DEPOIS DA TEMPESTADE...

Alguns dias depois de termos enfrentado os bichos da Gastroentrite aguardamos felizes e sorridentes por este feriado tão ansiado.
A Princesa recuperou rapidamente o peso dela e nem parece que passou pelas dificuldades destes dias.
Está mais macaca do que nunca e dou por mim a perguntar o tempo todo:
_ onde é k ela aprendeu isto?
- onde é k ela foi buscar este feitio tão lixado?
- a quem é k ela sai tão invejosa e resmungona?
Mas também:
- Como é k pode ser tão linda e tão esperta?

Enfim continuo maravilhada com este piolho k invadiu a minha vida e desde então me surpreende todos os dias com maravilhosas novidades e que me enche o coração com tanto sentimento, que me corrói quando está mal mas que me faz sentir a pessoa mais feliz e mais abençoada do mundo, com apenas um sorriso.

Chega de babar por hoje.
Bem vindos os bons dias, o sol e principalmente a saúde da minha amorinha e de todos os pequeninos.

Ps. Ultimamente quando a estou a encher de beijos ela vira-se para mim toda empertigada e diz “já tá” tipo vê lá se paras k já estás a abusar.

GASTROENTRITE E CONSULTA DOS 18 MESES

Em relação ao primeiro, já me parecia tarde.
A consulta correu muito bem, a princesa portou-se lindamente deixou-se medir, pesar e ainda mostrou algumas gracinhas. Basicamente derreteu-se para o Dr, mostrou os dentinhos, falou, escreveu, brincou.

O peso está mal devido ao assunto 1, cujo nome G.... me recuso pronunciar. De resto o Dr ficou impressionado pela conversa e speed da piquena. Mas o que o surpreendeu mesmo foi a destreza com que a piolha pega na caneta e nos lapis.
Bábaaaa...muita bábaaa

AMO-TE

Amo-te
quanto em largo, em alto e profundo Minha alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo À luz do sol, na noite sossegada,
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.
Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida.
E, assim Deus o quiser,
Ainda mais te amarei depois da morte.

Poema original escrito por Elizabeth Barret Browning
tradução: Manuel Bandeira